A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), publicou na última sexta (12) os preços mínimos para os produtos extrativos da safra 2018 com um ajuste de 24% no valor do açaí. Estudo recente realizado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) em parceria com o Memorial Chico Mendes foi apresentado no Fórum de Desenvolvimento Territorial do Médio Juruá, demonstrou que o valor pago ao extrativista era insuficiente para cobrir os custos variáveis dos trabalhadores.
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Relembre
Entre os dias 8 e 9 de novembro, aconteceu o encontro do Fórum de Desenvolvimento Territorial do Médio Juruá, onde foi apresentado um estudo técnico sobre a formação de preço de custo de produção do açaí, seguindo uma metodologia adotada pela CONAB.
Para o professor Henrique Pereira, coordenador do doutorado em ciências ambientais da Ufam, os resultados são importantes para manutenção do processo produtivo de forma sustentável.
“Os resultados foram preocupantes, pois demonstraram que, para a safra de 2016, mais da metade das expedições de coleta com os preços praticados na safra, não remuneraram sequer os custos variáveis dos extrativistas, que é a mão de obra. É um resultado que preocupa porque pode dificultar a sobrevivência dessas famílias que estão sendo remuneradas abaixo do que deveriam”.
Para o pesquisador, o melhor caminho é estabelecer uma melhor relação entre custo de produção e venda. Dar eficiência para esse trabalho e discutir a formação do preço praticado no mercado local. “Hoje a agroindústria compra o açaí por R$ 1,30 o quilo, mas o valor ideal, para cobrir os custos variáveis deve ser R$ 1,89”.
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Por: Maysa Leão
Por aguinelo telles em 28 de dezembro de 2018 às 13:36.
somente preocupação com o futuro comercial do açaí e população que dele depende