O Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS) vem a público frisar que não compactua com as Licenças de Operação (LO), concedidas pelo Governo do Amazonas a madeireiros, na região do Rio Manicoré.
Para o CNS, a deliberação fortalece a prática de mazelas que já ameaçam a vida e a integridade dos moradores e da biodiversidade, como desmatamento, grilagem, garimpagem, invasão de terras, e pesca ilegal.
A decisão também fere a requisição para criação da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) na região, que tramita desde 2008. Porém, segundo o site InfoAmazonia, 106 Cadastros Ambientais Rurais (CARS) foram identificados na área em 2022. Mostrando os reais interesses empresariais e políticos.
Enquanto para alguns, a Amazônia é um produto de mercado, para outros significa tudo. Como disse um dos moradores ao InfoAmazonia:
“Tudo que precisamos, essa terra nos dá. Temos uma paisagem maravilhosa e preservada. Não queremos esse desmatamento que tenta forçar a gente a deixar o nosso lugar”.
O CNS reitera que não compactua com isso e continuará resistindo junto às populações da região do Rio Manicoré.
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