A capital manauara recebeu entre os dias 13 e 15 de março a oficina de modelagem do primeiro ciclo de desenvolvimento de negócios realizado pela Conexsus no Amazonas.
“As oficinas de modelagem são um processo de co-construção, junto com a diretoria dos negócios comunitários, de modelos de negócio sólidos para fortalecer a visão dos empreendimentos, discutindo processos operacionais de forma participativa”, esclarece Gielyzandra Silva, Analista de Programas Socioambientais da Conexsus.
Ao todo, participaram das oficinas cinco organizações amazônidas atuantes nas cadeias produtivas do açaí, da borracha, da farinha de mandioca, do pirarucu e das sementes e óleos. São elas:
- Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC) – AM;
- Associação dos Trabalhadores Rurais de Juruá (ASTRUJ) – AM;
- Associação dos Produtores Agroextrativistas de Canutama (ASPAC) – AM;
- Associação dos Moradores Agroextrativistas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Uacari (AMARU) – AM;
- Associação de Trabalhadores Agroextrativistas Eirunepé (ATAE) – AM.
Na pauta do encontro, estiveram as premissas e conceitos de modelagem, ferramentas de modelagem de negócios e aplicações práticas e troca de conhecimento e experiências.
“Para nós, é uma oportunidade muito importante [participar do ciclo de desenvolvimento]. Voltamos para o nosso território levando grande aprendizado para aprimorar o nosso trabalho e agregar valor ao que produzimos e aos nossos coletores da Reserva”, afirma Francinei Sousa, presidente da AMARU.
Seguindo o modelo do ciclo, cada organização sai da oficina com um plano de ação construído, que servirá como um mapa seguro para direcionar o fortalecimento de seus modelos de negócio. E terá o acompanhamento de um ativador de negócios local da Conexsus que irá assessorar na implantação do planejamento pelos próximos 12 meses.
“A Conexsus atua com ciclos de desenvolvimento para o fortalecimento organizacional dos negócios comunitários no nível local, utilizando as ferramentas desenvolvidas especificamente para a realidade das cooperativas e associações, levando em conta diferentes estágios de maturidade das organizações para gerar impacto positivo”, complementa Gielyzandra Silva.
A iniciativa conta com o financiamento da Fundação Banco do Brasil e o apoio local do Conselho Nacional de Populações Extrativistas (CNS) e do Memorial Chico Mendes.
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